Segue abaixo uma apresentação da Expedição científico-literária ao triângulo realizada pelas professores Maria Antónia Guedes e Dora Abreu às "ilhas do triângulo" dos Açores.
O objetivo do blogue é divulgar as atividades desenvolvidas na EBS Armando Côrtes-Rodrigues. Qualquer solitação deve ser enviada para ebsvilafranca@gmail.com. Para mais informações recomenda-se leitura do post de 19-10-2013 intitulado "Esclarecimento sobre o Blogue".
27/07/2021
20/07/2021
Eco-Escolas 2020-2021
Segue abaixo um link com um conjunto de fotos das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto "Eco-Escolas" no ano letivo 2020-2021.
08/07/2021
Edição de junho do jornal “O Ilhéu” da EBS Armando Côrtes-Rodrigues
Nota de abertura
“O Ilhéu” está de volta!
Após três anos suspenso, o jornal “O
Ilhéu” está de regresso e pronto para divulgar o que se faz na EBS Armando
Côrtes-Rodrigues. O projeto, cuja última edição foi em maio de 2018, pretende
voltar a partilhar as atividades da unidade orgânica e, simultaneamente, incentivar
os alunos para a escrita e leitura de textos de cariz literário ou não
literário.
Assim,
continuar-se-á o trabalho de divulgação dos projetos e atividades da escola,
entrevistas à comunidade educativa, além do problema mensal de Matemática. Em
termos de novo conteúdo, serão lançadas entrevistas com ex-alunos que darão
testemunho do seu percurso académico e a sugestão mensal de leitura.
Além
disso, a nova coordenação gostaria de elogiar os anteriores responsáveis,
nomeadamente, as professoras Sílvia Pereira e Dora Abreu, mas também os
professores Eduardo Naia e João Teixeira pelo trabalho realizado entre 2015 e
2018. Agradecer ao Açoriano Oriental por ter aceitado retomar esta parceria,
sendo que “O Ilhéu” fará parte da edição lançada na última terça-feira de cada
mês. Por último, reconhecer o esforço do Conselho Executivo no relançamento
deste projeto, que resulta do contributo de docentes, não docentes e alunos,
sendo fundamental a participação de toda a comunidade educativa para a sua elaboração
e dinamização.
Por
último, desejamos a todos os estudantes, docentes e não-docentes umas ótimas
férias, para que venham revigorados no próximo ano letivo.
“O Ilhéu”
--
Saio
com sentimento de dever cumprido
Após
seis anos como Presidente do Conselho Executivo (CE) da EBS Armando
Côrtes-Rodrigues, que balanço faz do trabalho da sua equipa?
Foi
muito bom liderar esta comunidade educativa. Aprendi muito, vivi momentos
incríveis e tive a honra de encontrar e conhecer pessoas maravilhosas que foram
uma bênção na minha vida. Tive também a satisfação de conviver com centenas de
alunos, com quem muito aprendi. Saio com o sentimento de realização
profissional e pessoal, pois nesta unidade orgânica pude conhecer pessoas
incríveis, com as quais construí algo de que nos podemos orgulhar.
Nesse
sentido, que objetivos foram conseguidos?
A
maioria dos objetivos foram alcançados se atentarmos às áreas prioritárias do
nosso projeto educativo de escola. A diversificação da oferta formativa
aumentou o sucesso escolar, devido à firme preocupação em educar para a
cidadania. Também apostámos em projetos que motivassem e incentivassem a
participação ativa de pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus
filhos, tendo estes se envolvido de forma empenhada nas atividades contempladas
no plano anual de atividades da escola. Acredito que conseguiríamos fazer ainda
mais, se não fosse a pandemia.
Quais
foram os projetos e medidas que tiveram as consequências esperadas?
Vários
projetos e medidas fizeram e continuarão a marcar a diferença na identidade da
nossa escola, como por exemplo, o projeto “Filosofia para crianças” que tem
munido os alunos de ferramentas que lhes permitem desenvolver a sua oralidade, espírito
crítico e poder de argumentação. A aposta em currículos alternativos como o
Ensino Vocacional, o PROFIJ ou a Formação Profissionalizante, também foi um
sucesso, dado que possibilitaram a conclusão de ciclos de estudo com vertente
mais prática e apelativa aos alunos com interesses divergentes dos escolares.
Por
outro lado, que objetivos e medidas não foram conseguidos?
Por
exemplo, a atualização do parque informático não foi possível na sua totalidade,
porque foram surgindo outras prioridades, pelo que tivemos de ir adiando. O
orçamento atribuído a esta unidade orgânica, atendendo que abrange do
pré-escolar ao 12.º ano, não foi suficiente para colmatar todas as necessidades
que foram surgindo. Implicou também a impossibilidade de aplicação de algumas
medidas pedagógicas que tínhamos em mente.
Que
mensagem e expectativas quer transmitir à próxima direção do Conselho
Executivo?
Quero,
acima de tudo, desejar-lhes as maiores felicidades. Dizer-lhes que, mais do que
a competência, o conhecimento da legislação e de todos os procedimentos a ter
em conta para uma liderança de êxito, é preciso, em certa medida, pensar e decidir
com o coração, valorizando as relações interpessoais, dar atenção às pessoas e
estar disponível para as ouvir. Também ter a humildade de pedir ajuda quando
necessário, pois ninguém sabe tudo. Por fim, estarei sempre disponível para
apoiar, colaborar e partilhar aquilo que aprendi durante o período em que fui
presidente do Conselho Executivo.
E
a toda a restante comunidade escolar?
Gostaria
de transmitir a minha gratidão para com todos os que integram a EBS Armando
Côrtes-Rodrigues. A união e a proximidade entre todos permitiram melhorar a
qualidade da nossa escola, assente num conjunto de princípios, estratégias e
atividades com o principal objetivo construir o futuro dos jovens de Vila
Franca do Campo. Também deixo um agradecimento à Associação de Pais pela
presença ativa e espírito crítico no acompanhamento das medidas e projetos
implementados e a todas as instituições parceiras.
--
Uma Direção exemplar e competente
Dado que o mandato da atual direção do
Conselho Executivo (CE) termina neste ano letivo, como descreve a relação de
trabalho entre este órgão e a Associação de Pais (AP)?
Desde a eleição desta Associação de Pais, sempre houve
uma excelente relação de trabalho com o CE. Todos os assuntos de relevância
para o funcionamento da Escola, foram sempre partilhados entre os dois órgãos.
Quais os principais progressos positivos que
a AP destaca deste mandato?
Este CE passou por uma fase que nenhum outro passou,
uma pandemia. Coordenar toda a sua equipa foi uma tarefa muito difícil, pois
existiram muitas variáveis, que alteravam de dia para dia. Aqui verificou-se a competência
deste órgão em colocar toda a estrutura a funcionar em tempo útil, com os
poucos recursos existentes.
Que tipo de iniciativas a AP gostaria que
tivessem sido tomadas pelo Conselho Executivo?
Não podia ser exigido mais iniciativas a este CE. É
difícil gerir uma grande escola, com os poucos recursos que são atribuídos.
Constroem-se escolas, mas pouco se pensa na manutenção
das mesmas ou até nos problemas de má execução da obra, que, por vezes, só
surgem após expiração da garantia. Existem problemas na nossa escola que a
mesma tenta resolver com a sua boa gestão financeira, mas isso não basta. Tem
de existir um apoio mais direto no levantamento das necessidades, calendarizar
as prioridades e não ser sempre a escola a resolver os problemas. Uma situação
que critico, é a falta de condições das salas, por ser uma escola recente e não
ter sido contemplado um sistema de ventilação das mesmas. Os nossos alunos,
depois de abril, não têm condições para ter aulas. Alia-se aqui a boa vontade
dos docentes, que até levam equipamentos para a sala de aula, a fim de
minimizarem o desconforto e conseguirem lecionar. Este tem sido um esforço de
toda a comunidade escolar que tem de ser valorizado. De que vale existir uma
escola arquitetonicamente interessante e pouco funcional?
De que forma avalia o trabalho da direção
presidida pela Prof.ª Graça Melo?
O trabalho da Direção da Prof.ª Graça Melo foi
sempre guiado pela resolução imediata dos problemas e partilha de toda a
informação relevante na relação entre escola, pais e alunos.
Que mensagem gostaria de transmitir à
próxima equipa do Conselho Executivo?
Continuem a defender a nossa escola junto do Governo
Regional dos Açores para que melhorem as condições de trabalho para toda a comunidade
escolar.
Hélder Correia
--
Uma liderança genuína
Com a evolução da nossa
sociedade, as mulheres não só têm conquistado novos lugares de poder, como
também têm mostrado que conseguem liderar e as três mulheres que chefiaram a
nossa escola nos últimos seis anos, não são exceção. Além dos anos anteriores à
pandemia, mas principalmente nos dois últimos, onde o ensino foi desafiado a
todos os níveis, foi possível constatar o esforço feito por este Conselho
Executivo (CE) para que todas as dificuldades do ensino à distância fossem
ultrapassadas. Neste período pandémico a sua intervenção foi fulcral para que
fosse proporcionado o melhor para os alunos e para que as necessidades de todos
fossem superadas.
Neste período, sempre
existiu uma coalescência na visão para a escola entre o CE e os alunos,
reforçada pela permanente preocupação deste órgão em conhecer a opinião dos
estudantes em vários aspetos, pelo que a Associação de Estudantes (AE) elogia
este apoio e disponibilidade, para a implementação de quaisquer medidas que
achássemos benéficas para a escola.
Além disso, a AE defende
que para existir respeito e harmonia entre alunos e professores, é essencial o
seu acompanhamento junto dos estudantes, ação que o CE fez muito bem,
demonstrando um interesse genuíno no nosso desempenho.
Nesse sentido, a
cooperação entre as três mulheres desta equipa foi notória e resultou na firme
procura de melhorar a comunidade escolar. Por vezes, quando alguém assume um
lugar de poder, a sua forma de estar muda, mas isto não se aplica à professora
Graça Melo. Durante os últimos seis anos, a professora Graça foi mais que uma
presidente, foi um suporte de apoio e carinho para os alunos. O mesmo se pode
dizer das professoras Rosa Silva e Conceição Vale. As três lutaram e deram o
seu melhor para melhorar o quotidiano de toda a comunidade escolar. A elas, o
nosso obrigado!
Laura Batista
--
Eleita nova Assembleia
Decorreu no passado dia
28 de maio, a tomada de posse dos membros da nova Assembleia da EBS Armando
Côrtes-Rodrigues. A única lista, encabeçada pelo professor Marco Lima, foi a votos
no dia 19 de maio, sendo eleita para o triénio 2021-2024.
Depois do ato eleitoral,
o professor Marco Lima, o novo Presidente da Assembleia, dispôs da palavra para
agradecer ao Presidente cessante da Assembleia, o professor Luís Veríssimo e à
Presidente do Conselho Executivo, a professora Graça Melo pela confiança em si
depositada e comprometeu-se a dar o seu melhor em prol da comunidade educativa,
sendo que conta com o apoio dos restantes membros da Assembleia.
Por sua vez, a Presidente
do Conselho Executivo aproveitou a ocasião para realçar a importância daquele
órgão para o bom funcionamento da escola e que fosse mantida a linha de
confiança e cooperação existente. Por fim, desejou as maiores felicidades ao
novo Presidente da Assembleia, Marco Lima e agradeceu ao Presidente cessante,
Luís Veríssimo, a excelente ética de trabalho coexistente entre estes dois
órgãos.
A lista é constituída pelos seguintes
representantes:
Pessoal docente - Marco
Lima, Carlos Rodrigues, Paula Vieira, Fátima Moreira, Joana Canhão, Nuno
Martins, Mário Gonçalves, Paulo Ferreira, Maria Pereira e Susete Benevides; pessoal
não docente – Maria Santos e Zenaide Tavares; Encarregados de Educação - Manuel
Resendes; Associação de Estudantes - Natália Medeiros; alunos do ensino
secundário - Laura Batista; Câmara Municipal de Vila Franca do Campo - Ricardo
Rodrigues; Serviço de Psicologia e Orientação - Bruna Batista; Centro de Saúde
de Vila Franca do Campo - Sílvia Guerreiro; Comissão de Proteção de Crianças e
Jovens de Vila Franca do Campo - Rute Santos; Polícia de Segurança Pública -
Bruno Pinto; Conselho Executivo – Graça Melo e pelo Conselho Pedagógico – Vítor
Novo.
--
Exposição “A Maior Flor
do Mundo” na Biblioteca
Decorreu
entre 14 e 22 de junho na Biblioteca da EBS Armando Côrtes-Rodrigues, a
exposição “A Maior Flor do Mundo” da fundação José Saramago, com ilustrações de
André Letria. A exposição, inserida num projeto entre a Fundação José Saramago,
a Direção Regional da Educação e a Rede Regional de Bibliotecas Escolares dos
Açores, é dedicada à divulgação da obra “A Maior Flor do Mundo”, escrita pelo
laureado autor português José Saramago e faz parte das obras das Metas
Curriculares de Português para o 1.º ciclo.
A
exposição, composta por 18 painéis que ilustram a história da obra, pretende
potenciar o interesse dos alunos para a sua leitura e de outras obras, motivar
para a legendagem dos referidos painéis e ainda para a sua reescrita, pelo que
a criação de um cenário de aprendizagem inovador no processo de ensino
aprendizagem permite proporcionar o desenvolvimento
de competências transversais e de diversas literacias associadas ao
referencial
Aprender
com a Biblioteca Escolar.
Durante
os sete dias em que esteve exposta, foram vários os alunos que a visitaram,
principalmente do 1.º ciclo, sendo que além da interação com os painéis,
puderam realizar outras atividades relacionadas com a exposição, promovidas
pela nossa Biblioteca.
Hélder Correia
Sugestão de leitura
Com o relançamento do
jornal, um dos novos títulos será a sugestão mensal de leitura, onde propomos a
leitura de um livro inserido no Plano Nacional de Leitura. Este título conta
com o contributo do Departamento de Língua Portuguesa e da Biblioteca escolar,
a quem desde já, agradecemos.
Uma surpreendente
história contada por uma das maiores escritoras do século XX que é obrigatória
ler. Por isso, este conto faz parte das Metas Curriculares de Português para o
Ensino Básico e é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
Marta Dias
--
O problema do mês
No regresso do nosso
“Ilhéu”, aproveitamos para revisitar um clássico da literatura brasileira: “O
homem que calculava”. Neste livro podemos encontrar algumas situações bastante
originais e suas imaginativas soluções. O problema apresentado é um dos mais famosos
e apresenta uma resolução verdadeiramente inesperada. Mostra como situações de
partilha podem muito bem ser resolvidas com um “toque de matemática”. Caso não
consiga resolver o conflito, pode sempre pedir uma ajuda ao Malba Tahan, fica a
dica!
Problema
O Francisco, o Tomás e o
João são três primos que decidiram dividir entre si 35 berlindes. Depois de uma
negociação muito renhida, chegaram a um acordo. Muito contentes por poderem
aplicar os seus conhecimentos na arte de bem trabalhar com frações, afirmaram:
O Francisco fica com metade dos berlindes, o Tomás ficará com a terça parte e o
João, por ser o mais novo, tem direito à nona parte. Rapidamente, entenderam
que não podiam realizar a partilha dado que um berlinde não se podia dividir em
várias partes! A Mariana, já aborrecida com tanta trapalhada, olhou para o seu
único berlinde e, num tom mais autoritário, afirmou: pronto, vou resolver o
vosso problema de forma que todos fiquem contentes!
De que forma poderá ter
sido resolvida esta partilha?
Resposta no próximo
número
Paulo Ferreira
Novo blog da EBSACR
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